quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

MEU HOMEM CASADO


Foi assim que eu o conheci, calça jeans, casaco preto, não falava muito, olhava para os lados, para trás parecia que procurava algo ou então estava preocupado. Fico agora pensando, será que ele é casado? Letícia, para de se envolver com homem casado! Minha mente gritou mais alto! Eu quando fico nervosa não paro de falar, falo até sobre como eu como, comida antes e salada depois, ou então que eu adoro camarão. Ele parou olhou para minha cara deu um sorriso sacana, não disse nada.  Você imagina só, ir ao Motel em uma das ruas mais movimentadas de São Paulo, tremenda 18 horas, horário de pico, pessoas saindo do serviço, pegando metrô, crianças saindo da escola, universitários, conhecidos, parentes... Percorremos mais de três motéis, na frente do mais reservado estava um amigo meu fumando cigarro com outros que eu desconhecia, não sei se ele me viu mas não podia entrar em um motel para uma foda com um conhecido na porta, pega mal. Decidi então depois de tanto andar entrar no motel da rua movimentada. Se eu corri, não sei se corri, mas acabei entrando rápido. Foi ele que pediu o quarto, nem sei qual foi, foi um lá, Gold, algo do gênero. Ufa!
Agora vocês imaginem que os quartos ficavam em um prediozinho com mais outros quartos, além de correr para entrar no motel ainda tive que correr para entrar no quarto, depois disso a chave travou na porta, no final do corredor tinha espelhos, que dava a impressão que tinha alguém ali. Ufa! Não era ninguém, era apenas nós. A gente transou, transou, ele era fresco e eu selvagem, eu queria nada mais, só gozar, queria sentir dentro de mim algo que não sentia há muito tempo, fui sentar naquele instrumento, cavalguei, gostoso, como ninguém, ele não queria. Queria me comer de lado, me comeu. Demorou pra gozar, queria logo gozar, gozei. Coloquei a roupa, tomei uma ducha, sabe que eu odeio sair do motel de cabelo molhado, mas nesse dia  foi simples sair do motel, sai e até hoje não sei o nome daquele homem, é isso, foda de conveniências.

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