terça-feira, 8 de janeiro de 2013

AR DA GRAÇA


(Eduardo chega na casa, Wanessa esta deitada no sofá ouvindo qualquer canção, ele bate na porta, ela sente que é ele e vai atender depressa)
Eduardo: Acorda amor...
Wanessa: É você?
Eduardo: Sou eu.
(Abre a Porta)
Wanessa: Eu não acredito! (Com raiva e chorando) Te esperei por tanto tempo, me vesti do jeito que você me pediu e depois eu me pintei, a cada novo dia eu me pintei, pintei... (enlouquece)
Eduardo: Por que não estava usando os brilhos que eu te dei?
Wanessa: Por que me lembrei de quando olhei naquele dia nos teus olhos... Lembrei que teus olhos eram de adeus, eu sabia, sempre soube que você ia embora...
Eduardo: Eu sou igual a você, eu não presto. (Ela finge que não ouve) Pensando bem eu acho que nós já perdemos a nossa hora, acho que eu e você jogamos tudo fora (pausa e desconversa) eu tenho que partir!
Wanessa: Claro que não! Você sabe que o meu destino é caminhar do lado do teu! Sabe que se eu não usei seus brilhos por que devia estar desesperada e nua, esperando que no fim da noite eu fosse tua, somente tua.
Eduardo: Eu sou apenas um malandro na praça Wanessa.
Wanessa: Mas eu te amo, você não lembra dos balões? Aquela velha roupa no varal, era feriado nacional! Você não lembra o que a gente combinou Eduardo?
Eduardo: Não me lembro, eu vim mas já tenho que ir...
Wanessa: A gente era muito criança...
Eduardo: Eu ainda sou.
Wanessa: Por favor Eduardo, deixe em paz meu coração, ele já está transbordando de magoa, vá mais não volte (ela vira e chora).
Eduardo: Volto, com açúcar e com meu afeto, com teu doce predileto e dessa vez vou parar em casa para te amar para o meu sempre.
(Ele sai e fecha a porta, ela fica na janela olhando enquanto toca “Acorda amor”)

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