sábado, 12 de janeiro de 2013

FORA ARTE, PARA FORA

Eu recuso toda a arte que tem dentro de mim. As deixo para quem quiser. Se acharem provável eu as distribuí em números iguais para que as quiserem, eu as distribuirei. Já aviso a todos que não são muitas,quer dizer... São quase nada. Eu me recuso como gente também, por que para recusar toda a minha arte que vibra dentro de mim eu deixo minha humanidade de fora, assim restando apenas carne, osso e orgão. Não me abri, não me fechei, não me joguei, não me entreguei, só recusei. Fiquem com todas, tudo, formas... Minhas unahs continuam a crescer, mesmo que eu as corte elas continuam a crescer, mesmo quando eu morrer elas vão crescer e meus cabelos também, curioso. Não posso me livrara deles nem na hora da minha morte. Será que consegui recusar toda a minha arte? Ou ela é cabelo e unha? Quem é? Sai daqui... Hoje não tem pão velho.

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