domingo, 13 de janeiro de 2013

DOMINGO


São seus olhos, esses mesmos olhos que me tocam e me deixam a alma lavada. Em busca do teu olhar me torno cada vez mais submisso. Como alguém em sã consciência pode dizer não olhando diretamente para você? Sua voz faz com que eu fique murcho. Não, não fuja. Nessas noites escuras e frias que eu percebo o quanto eu preciso de você. Minha cama está vazia, meu coração triste, meu prato de comida não tem mais gosto. Falta Sal. Falta você. Meu sentimento que eu perdi você para sempre continua rondando e então você chega. Pega na minha mão. Olha dentro dos meus olhos e quando eu pisco você vai embora. Você some. Some como sempre sumiu. E aqui estou, sozinho, jogado e pensativo como toda a tarde de domingo.

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