quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

QUEBRO, QUEBRO TUDO!

Qualquer dia eu faço a louca, surto! Quebro tudo e sumo! Qualquer dia me permito ser maluco! Saiu por ai de sunga, correndo e gritando despautérios para quem estiver passando! Qualquer dia me canso desse capitalismo, desses presentes, desse bem material que tanto consome minhas vistas e vivo o que sobrou dentro de mim e espero que seja suficiente pois para tudo isso terei gastando tanta emoção que no final nem sei mais se restará algo. Vou correndo até São Paulo e de São Paulo fujo para o mundo! Fujo de ti, de mim, da sua vó, do meu avô, das ajudas, lamurias, problemas, soluções, putarias, sexo, invejas, falsidades, cerveja. Sou um maluco contido, mesmo que grite, beba, corra e xingue não faço tudo na ordem que eu preciso para ser considerado "louco" e sabe por que? Por que não da! É não dá! Não dá para ser tudo isso em apenas um corpo! Um dia ainda enrolo linguiça em rabo de cachorro, coloca galinha preta encima de telhado, enforco pernilongo no meio do palco do teatro e apareço pelado em alguma posse de prefeito ou em algum aniversario de 90 anos de alguem, agora sim serei eternizado como a louca, o pelado, o maluco pintudo. Que assim seja, fujitivo e maluco. Que assim seja!

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