segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PUTA - SANTA FINAL

D/Puta: (Conversando) - Eu sou o que eu quero

D/Santa: - Eu sou o medo de ser

D/Puta: - Queria poder te matar

D/Santa: - Queria um dia ser alguém

D/Puta: (Angustiada) - Escondi dentro de mim

D/Santa: - Me escondi

D/Puta: - Você não ama

D/Santa:- Não sou quem sou

D/Puta: - Não

N/PutaSanta: Tão angustiante, era tão triste e angustiante, as paredes pareciam que ter ouvidos (N/PutaSanta toca paredes imaginarias e põe sua orelha nelas) por que pareciam que elas conversavam com aquela menina, ali triste jogada na vida.

D/Puta: (Autoritária)- Me de seu sangue.

D/Santa: (Ríspida)- Não.

D/Puta: (Autoritária)- Vamos sua santa me de seu sangue.

D/Santa: (Com ódio, gritando)- Não

N/PutaSanta: (Narrando sorrindo) A menina então em um ato de loucura, arranca uma faca da blusa e começa a passar pelo corpo.

D/Puta: (Sorrindo) - Gosta disso? Sua santinha.

D/Santa: (Com medo) - O que você vai fazer sua puta?

D/Puta: (Com raiva) - Ainda não sei, mas acho que ta na hora de nos separarmos.

N/PutaSanta: (Emocionada) A menina em um ato de loucura, crava a faca sem sua barriga, dava pra sentir a faca encravada, estava doendo... Doía. (Poe a mão no peito)

(D/Santa cai no chão e começa a chorar)

D/Santa: - Ta doendo, por que tinha que ser assim? Essa dor não acaba mais? Fim... Fim... Foi meu fim!

(D/Santa morre, passado 5s D/Puta se levanta loucamente)

D/Puta: (Gargalhando) - Morra sua santa, agora eu faço o que eu quero sozinha, sozinha.

N/PutaSanta: (Abaixada passando a mão na faca a olhando) A menina viu que sangrava muito e só percebeu que sangrava tarde demais, demais.

D/Puta: (Desesperada) - O que? O que? Que dor é essa? Que dor é essa? Não, estou sangrando, não estou morrendo, que dor, por que? Não posso ir agora, agora sou apenas eu! (Gritando) Sou apenas... AAAAAAAAAAAA... (Caída no chão) estou.. Estou...

N/PutaSanta: (Chorando perto de D/Puta) A menina morreu... por que não entendia que o bem sempre precisa do mal e o mal sempre do bem por um sem o outro não é o que é.. não é o que é...

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