terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MEU SEU NOSSO

Quando eu, sentada, fumando meu cigarro e tomando meu Martini com gelo penso em certas coisas me pego meio amalucada. Eu tenho muitas coisas e todas essas soltas. Uma certeza apenas. O que é meu é meu e pronto o que não é, paciência. Por exemplo, esse Martini... (mostra o copo de requeijão reutilizado) ele é meu, se eu o deixar aqui, alguém pode beber, mas ele vai continuar sendo meu, entende? Não né. Não da pra entender uma bêbada, bêbado nesse mundo não tem muita verdade, pois saibam que os bêbados tem sua razão, eles estão em estado pleno deles com eles mesmo. E mentir da trabalho!(pausa longa, apaga o cigarro, grita muito.

O que eu quero dizer que eu to com saco de esperar sim! Esperar o que é meu. E se não for meu que vá até a puta que me pariu. Desabafei. É como aquela velha palhaçada de frase: “Deixo livres as coisas que amo, se voltarem foi porque as conquistei...” muito bla bla bla e pouca ação. (Toca o Interfone ela atende) Eu disse. Ele preferiu a mim, mesmo que seja só por hoje. (Ela sai)

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