É como correr e parar. Para e correr. Tentar e voltar. Vai e
vem. Essa nossa vida assim, sem agarramentos, sem final. Fico pensando o quanto
de vida cabe na gente e o quanto ela se esvazia. Se esvazia por que a rotina
vai nos matando, como fossemos piolhos. Se esvazia por que certas situações nos
esvaziam. É preciso um esforço muito grande para não deixar de amar as pessoas
e para não se arrepender por amar.
Eu fico aqui, correndo e pensando e as vezes pensando e
correndo para chegar não sei onde – ou até mesmo sei, vai entender onde se quer
chegar. Essa vida é traiçoeira demais. Para se manter vivo e pulsante é preciso
correr e entender que nem sempre vai se chegar, desistir jamais, morrer por
tentar até o fim. Até o fim.
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